Juntando os Pedaços

 Toda bacaninha chegando ao trabalho. ~ Tanto como já li e aprendi e guardei. E nada disso me serve para olhar uma simples flor~ Virgílio Ferreira Me acompanhando nas tarefas, Peguei na barraca do meu Luiz, no sábado. Como tem uma escola perto,  ele trabalha com uma quantidade sortida de doces e salgadinhos. Não gosto de pirulitos mas esse esse é viciante e no final tem um cicletinho.  

 Conheci há umas 2 semanas quando meu filho me levou para o estágio. Acho que ele está curtinho uma dorzinha, ou é apenas por conta do pagode. Amo essa canção na voz original. Mas esse pagode ficou espetacular. Meu joelho não dobra,  mas para dançar essa maravilha de ritmo flui que nem parece que estou com joelho travado. Glórias ao meu Senhor que não permitiu que eu ficasse  de toda sem um alegria quanto a essa cirurgia. Consigo sambar!🙏🙏🙏❤️ Exultante! Devo estar há uns 30 minutos sambando. Até gravei  mas o som não saiu e não dá para editar. Mas valeu meu Senhor por esses minutos de Samba🙏🙏😍❤️

 Fiz uma prova e tirei 2. Dois. Valia 5 pontos. Tenho, todavia ainda uma chance de recuperação e até o dia 4 de dezembro. Preciso deixar os devaneios. Agora, me preparando para o meu Estagio I - Ensino Fundamental I . Como observadora no 3.ano , na classe da Tia Adriana, com pequeninos literalmente.  Alguns lá são admirávesi demais. Kaiki (asim mesmo se escreve) o mais travesso e comunicativo, e me encanta demais. TEm uma menina que também amo sua delizad3ez, esqueci o nome. Ultimamente me da seus desenhos feitos em aula, levando-os ate minha cadeira, no final da sala, onde fico observando e interagindo quando posso. O estagio em duas vezes por semana, segunda e sexta, finaliza dia 19 de novembro. E já chorei pensando na saudade que irei sentir. Conviver com essas crianças duas vezes na semana tem iluminado minha alma. E sorrido mais interiormente. A delicadeza, ingenuidade, delicadeza e autenticidade dos pequeninos, é alimento para alma que nos desintoxica dos sentimentos mai...

 Ontem a noite estava tão inspirada para escrever no meu Instagram que cheguei a pensar : será que vou morrer (estou escrevendo no meu laptop que comprei com a ajuda do meu consignado e não consigo digitar o ponto de exclamação - o que seria de nós, aposentados,  sem esse subterfúgio para solucionar questões financeiras pendentes e fazer umas travessuras rsrsrs). Comecei a percorrer minhas postagens e sinceramente  isso e um exercicio tão prazeroso que se deixar passos horas inebriada por isso. Cada vez que volto a me ler, seja no Instagram ou aqui, e isso é um exercício investigativo pois não tenho amigos para me desabafar profundamente, para me olhar e devolver o que vê em mim. De bom ou ruim.  Quando digo isso não significa que sou isolada, ou incompreendida, ou timida, ou o que te interessar possa. Aprendi a ser só de tão só que tenho vivendo. Tenho pessoas que me amam e me consideram amiga, e acredido que tenho sido na medida do possivel, do meu tempo e ate da n...

  ~Não ser amado é falta de sorte, mas não amar é a própria infelicidade ~  Albert Camus ~~~~~

 Um sonho me bateu a porta. Quero ser uma escritora. Contista. Cronista. Nada de romancista.  Não tenho fôlego e criatividade, enfim competência, para dar sustentação a um enredo de centenas de página. Sou mais prática e observadora. Gosto de uma narrativa que possa suscitar ponderacoes, reflexões, e não devaneios. Embora, eu seja o devaneio em pessoa. Não consigo levar uma conversa por horas sem devanear. Por conta dessa minha incapacidade de manter minha alma acorrentada ao que quer que seja fora dela, quando converso já aprendi a criar subterfúgios para meus rápidos devaneios. Mas deixa para outro postagem. Lembrando, para o curioso que me lê, que o gambá não despencou através do alçapão. E que antes de conseguir dormir meu filho chegou, pude falar brevemente do incidente e com isso minha alma aquietou e dormi em paz. Sonhei demais. Acordei,. Voltei a dormir. E quando acordei de fato, ainda tinha na alma o sonho bem quentinho para nele pensar por alguns minutos. Quando perc...

 Amo este tempo de chuva e frio aconchegante. E se não fosse pelos meus irmãos desabrigados, moradores de rua, eu amaria muito mais. Ainda que o calor seja um tormento para quem em situação de vulnerabilidade urbano, penso que o frio e chuva são ainda piores. No calor, há como espantar e permitir que o corpo oprimido e as vezes sem forças, ainda se mobilize a procura de um algum bem e ajuda. No frio não, não sobra nada. A não ser a hostilidade. Isso me constrange a dizer com toda a alma que amaria se o tempo ficasse assim.  Como o tempo precisa abranger a todos e a natureza foi criada com esse fim, talvez me reste o sonho de poder um dia passar um longo tempo ou talvez o fim de meus dias num lugar que eu possa conviver mais intimamente com o frio  e o prazer que causa na minha alma. Coloquei minhas lindinhas para se refrescarem. As mais leves.  As pesadas não tenho como arrastar sem Forçar meu joelho operado. Garagem da moto do meu filho. Ele quem fez. Inclusive fez ...

 Felicidade de pobre dura pouco. Depois de chegar em casa fui ao banho e ao sair percebo um barulho no rebaixamento de pvc. Fico a espreitar e percebo que algo se mexe no meu telhado, exatamente no alçapão do corredor também em PVC.  Com o coração apertado de medo que possa  ser um gambá, que temos como moradores constantes aqui. Tenho pavor. Semana passada a noite, abri a janela da sala e um gambá passeava pelo meu muro e fiquei a observa-lo descendo pela parede. São alpinistas. Escalam paredes com se fossem lagartinhos (aqui também tem aos montes). Fechei a porta do quarto mas antes trouxe uma vassoura e um SBP, caso algum caia do alçapão. Nem sei como farei caso precise sair do quarto. Uma chuva teimosa faz barulho lá fora,  e um gambá fugindo da chuva aqui dentro. Enquanto acabava de digitar, um barulho de algo caindo sobressaltou  meu coração e levantei da cama e decidi ficar na sala. E mais fácil correr para a rua, caso algo despenque do pvc. Nessas horas ...

 Fui almoçar com minha prima, amiga do coração e cheguei lá a partir das 12h30 min. Na bagagem minha lancheira com seis Petras geladissimad e bolo de cenoura com calda de brigadeiro maravilhoso da Robertinha há do Casal20 Gourmet. O churrasco já na grelha e as cervejas geladas. Minha amiga estava no portão aguardando apreensiva minha chegada pois tinha me ligado e mandado mensagem não visualizada. Combinei a partir das 11h30min e me atrasei em uma hora. Isso associado ao meu silêncio ao não responder suas mensagens, deixou seu coração apreensivo. Nem eu lembrava que meu telefone estava na modo vibração. Só quando o peguei lá. O sábado foi gostosinho demais. E a sensação foi o Jotinha. Um titico de cãozinho meigo, dengoso, cheio de charme. Já o conhecia de uma visita rápida a minha prima em julho. Mas, só hoje lhei dei a devida atenção. Exagerei. Beijei, cheirei e peguei no colo. Por duas vezes ele fez xixi. E tão sensível que quando no colo faz isso. Será que é trauma ou entusiasm...

 Quando escolhi a área de minha graduação tinha algo em mente, uma inspiração e de cunho nada filosófico, pragmático. Apenas não imaginava que  Letras/ Língua Inglesa me fariam percorrer a minha parte mais romântica e destoante das inspirações iniciais que me moveram.  Nesse semestre estou com oito matérias na grade para não atrasar minha formatura em janeiro /2025. Ou seja minha graduação se encerrará em dezembro de 2024, com a Graça de Deus. Acostumada com cinco disciplinas em cada período anterior, esse semestre precisa ser muito produtivo. O que não estava ocorrendo. Vários eventos, dissabores, inclusive com o resultado de minha cirurgia que ainda não alcançou o ideal ortopédico , estavam me arrastando.  Contudo, essa semana tomei um fôlego  que agradeço aos Céus e consegui finalizar minha terceira disciplina, das oito iniciais,  realizando uma prova ontem  EAD - que em absoluto não colo ou trapaceio, e tirei 2 (dois). Reprovei mas ainda tenho duas...

Brevemente farei 65 anos. Continuo a mesma por fora, com a ressalva dos cabelos brancos que já até pensei em pintar de novo,  mas por dentro há tantos significados novos.  Mas hoje não falarei deles, quero apenas me deixar aqui,, como venho sendo desde que aprendi a conviver e entender que isso me deixa em paz, com a  possível "desarmonia" para terceiros, que em mim é pura harmonia interior. Se eu deixar de ser bagunceira com a intimidade de meu quarto, deixo de ser quem eu sou.  Isso não significa dizer que formalmente uma vez por semana não coloco tudo em seus devidos lugares sociais, retornando a minha essência no decorrer da semana. Será que ainda encontrarei alguém que queira dividir comigo essa bagunça? Me aceitando como sou? Meu joelho direito só dobra  até aqui. Só fiz 50 fisioterapias. Precisei voltar ao trabalho, mas agora poderia voltar mas não sei se quero. Mas faço os exercícios quase todos os dias. Agora mesmo antes de sair preciso fazer. 🌹🙏🌹