Um sonho me bateu a porta. Quero ser uma escritora. Contista. Cronista.
Nada de romancista.
Não tenho fôlego e criatividade, enfim competência, para dar sustentação a um enredo de centenas de página.
Sou mais prática e observadora. Gosto de uma narrativa que possa suscitar ponderacoes, reflexões, e não devaneios.
Embora, eu seja o devaneio em pessoa. Não consigo levar uma conversa por horas sem devanear.
Por conta dessa minha incapacidade de manter minha alma acorrentada ao que quer que seja fora dela, quando converso já aprendi a criar subterfúgios para meus rápidos devaneios. Mas deixa para outro postagem.
Lembrando, para o curioso que me lê, que o gambá não despencou através do alçapão. E que antes de conseguir dormir meu filho chegou, pude falar brevemente do incidente e com isso minha alma aquietou e dormi em paz.
Sonhei demais.
Acordei,. Voltei a dormir. E quando acordei de fato, ainda tinha na alma o sonho bem quentinho para nele pensar por alguns minutos.
Quando perco a.minha capacidade temporária de sonhar e isso ocorre quanto estou muito tensa com o cotidiano, oro a Deus para me inspirar a sonhar, penso no Jung e seu lindo Livro Vermelho, me desdobra para voltar a sonhar.
Os sonhos dialogam com nossa alma e consciente e nos ajudam a libertar o que dentro de nós fica sem voz.
Por isso, hoje estou radiante. Sonhei bem e diversificado. Mortos e vivos me visitaram em sonhos nessa noite. E o efeito é uma alma mais pacificada.
Vamos lá a sonhar.
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