Ontem a noite estava tão inspirada para escrever no meu Instagram que cheguei a pensar : será que vou morrer (estou escrevendo no meu laptop que comprei com a ajuda do meu consignado e não consigo digitar o ponto de exclamação - o que seria de nós, aposentados, sem esse subterfúgio para solucionar questões financeiras pendentes e fazer umas travessuras rsrsrs).
Comecei a percorrer minhas postagens e sinceramente isso e um exercicio tão prazeroso que se deixar passos horas inebriada por isso.
Cada vez que volto a me ler, seja no Instagram ou aqui, e isso é um exercício investigativo pois não tenho amigos para me desabafar profundamente, para me olhar e devolver o que vê em mim. De bom ou ruim.
Quando digo isso não significa que sou isolada, ou incompreendida, ou timida, ou o que te interessar possa. Aprendi a ser só de tão só que tenho vivendo. Tenho pessoas que me amam e me consideram amiga, e acredido que tenho sido na medida do possivel, do meu tempo e ate da novas afinidades que a gente percebe nao ter mais. Isso acaba afastando interiormente.
Eu deveria estar estudando, tenho umas 6 provas para realizar ate o dia 22 de novembro e algumas nem abri a matéria. O EAD é assim, a gente vai abrindo as matérias, estudando e realizando os simulados e a AV - primeira prova. Ainda tenho a Nova Chance e a AVS - prova final.
Amo o método de ensino da Estácio e já tenho em mente uma nova graduação, se conseguir um emprego novo. Graduações requerem dinheiro. E sabe qual... a psicologia. Assim me debruçarei em Dra. Nise e Jung. Embora já saiba que as faculdades de psicologia não focam nessa mulher psiquiatra surpreendentemente humana e talentosa.
Quem um mestrado nessa área possa enaltecer seu trabalho pouco reconhecido academicamente...
Vamos deixar as delongas para lá, preciso voltar a estudar.
Como pensava que poderia morrer de ontem para hoje, resolvi respostar algo meu lá no Instagram e ficou lindo demais.
Não morri, como podem perceber, e voltei mais inspirada.
Sábado participei de uma aula de Oratória e Etiqueta na Estácio com o Professor Jonathas- maravilhoso, mas um pouco afetado, talvez seja só o esteriotipo que ele quis criar, e fiz sucesso. Cumprimentando ao final o professor, me resumiu em uma palavra: maravilhosa, e uma assistente social disse que sou abençoada. E peguei o telefone de dois jovens para interagir.
Senti que entusiasmei algumas pessoas que me ouviram falar, o que fiz com desenvoltura e eloquência, A mesma com que escrevo. Vc não precisa alcançar todos, mas um que seja certamente fará a diferença. Nada é em vão no, e com Senhor, até essas minhas mal traçadas linhas :)
Eu não sei o que a vida ainda me reserva, mas espero que seja coisas aonde possa externar toda minha vivacidade, contagiar e inspirar pessoas a viverem com mais alegria interior e empatia. Que o Senhor Deus me ajude.
Tenho vontade de fazer tantas coisas ainda. Mas deixemos que o amanha cuide de si mesmo e vivamos o hoje, não escondendo nossa luz.
O mundo precisa de luz e de pessoas reluzentes.
Tem algumas pessoas tão reluzentes mas que optaram viver sem dividi-las com outros, como nosso querido escritor Paulo Brabo. Lembrei dele e resolvi coloca-lo aqui formalmente ja depois de concluir meu texto. Ele sempre me inspira. O meu Jesus tem muito mais a ver com seus escritos do que os anos que fiquei na igreja e que não me animo mais a voltar.
Obrigada querido. Terá sempre um lugar aconchegante no meu coração, ainda que isso não tenha importância, e nem tenha significado, para vc.
Outro dia li a sua derradeira carta, com o título "Ninguém escolhe pelo outro".
Pela primeira vez não chorei. Mantenho também todos as minhas cartas de amor, porém não consigo adentrar e pecorrer suas linhas.
Ainda me dói minha ingenuidade, tolice e sofreguidão de tentar convencê-lo dos meus sentimentos, além da impertinência e falta de senso crítico. Hoje vejo assim.
Naquela época era o mais puro amor, as músicas do Djvan aqueceram minha alma nessa minha trajetória Me desculpe, por favor, se ainda posso pedir isso. Daria um livro. Penso que um belo e encantador livro.
Como companhia nessa minha doce digitação escolhi o belo Yuruma e seu piano espetacular.
Fazer qualquer coisa com música é mais inebriante.
Desculpe. Certamente que há erros, mas já sabe que provavelmente não voltarei para corrigi-los todos. Preciso me alongar pela vida, ir além e o tempo urge.
Bom dia.
(o meu laptop do trabalho sugere a correção das palavras, esse não. Aonde mexo nisso... Sou pessima nisso)
(usei as reticencias para sinalizar interrogação)
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