A vida é tão estranha e inacessível sua compreensão.
As vezes penso.
Sobre Novelas.
Talvez melhor não tê-las.
Mas reclama-se dos apelos eróticos, das projeções e violências das novelas das 8, mas quando se coloca no ar uma novela repleta de fantasia a audiência cai tanto que já se projeta uma substituição estratégica devido a baixa audiência.
Falo aqui do Meu Pedacinho de Chão.
Esse encantinho de novela, rídicula segundo minha cunhada. Pois tem um personagem lá que anda de cavalinho de pau e ainda com uma mulher na garupa. Ri só de imaginar quando ela mencionou. Além de tantas outras coisas aparentemente sem sentido.
Não acompanho assim como nenhum outra novela. Há muito já não vejo graça nas novelas. Mas como explicar essa falta de lucididade nas pessoas?
Meu Pedacinho de Chão atual é um remake da novela homônima exibida entre agosto de 1971 e maio de 1972, co-produzida e exibida simultaneamente pela Rede Globo e Tv Cultura.
Tv Cultura, minha gente. Isso já deveria ser um bom crédito.
Não seria a hora de sentarmos com nossas crianças e devolver a elas um pedacinho de fantasia que hoje já não reina e tanto alimentada pela nossa própria ausência dela?
Sexta passada tive o prazer de sentar com o Pedro, netinho de coração de 2 anos, e assistir com ele o desenho da Pebba. E a cada palavra que Pebba dizia ele repetia olhando e sorrindo para mim. Como quem compartilhando uma grande novidade e pedindo uma cumplicidade.
Peppa um desenho bobinho, que valoriza a inocência, sem grande elaborações -comparado ao também encantador e sofisticado Doorzers - mas tão doce e encantador que eu sorria com a alegria do Pedro, e a minha prórpia de estar ali.
E mais incrível que num dos episódios, esse retratava a visita de Peppa e família a casa dos avós e esses organizaram uma caça ao tesouro para receber os netinhos. Muito interessante e copei a ideia. Ainda farei uma dessas brincadeiras.
E ao assitir ia pensando o que os avós tem oferecido aos seus netinhos quando eles os visitam? De quantos tabletes, smarthofones e vídeo games temos presenteados e tem sido recheados os dias das nossas criancinhas? Tudo bem que não podemos trazê-las às margens da informação e tecnologia, e das inovações do dia a dia. Mas precisamos insuquir (como diria minha mãe e eu adorava ouvir) neles tanta modernidade e tecnologia e esquecer de suscitar os sonhos, as brincadeiras saudáveis e inteligentes e a poesia??
As vezes penso.
Sobre Novelas.
Talvez melhor não tê-las.
Mas reclama-se dos apelos eróticos, das projeções e violências das novelas das 8, mas quando se coloca no ar uma novela repleta de fantasia a audiência cai tanto que já se projeta uma substituição estratégica devido a baixa audiência.
Falo aqui do Meu Pedacinho de Chão.
Esse encantinho de novela, rídicula segundo minha cunhada. Pois tem um personagem lá que anda de cavalinho de pau e ainda com uma mulher na garupa. Ri só de imaginar quando ela mencionou. Além de tantas outras coisas aparentemente sem sentido.
Não acompanho assim como nenhum outra novela. Há muito já não vejo graça nas novelas. Mas como explicar essa falta de lucididade nas pessoas?
Meu Pedacinho de Chão atual é um remake da novela homônima exibida entre agosto de 1971 e maio de 1972, co-produzida e exibida simultaneamente pela Rede Globo e Tv Cultura.
Tv Cultura, minha gente. Isso já deveria ser um bom crédito.
Não seria a hora de sentarmos com nossas crianças e devolver a elas um pedacinho de fantasia que hoje já não reina e tanto alimentada pela nossa própria ausência dela?
Sexta passada tive o prazer de sentar com o Pedro, netinho de coração de 2 anos, e assistir com ele o desenho da Pebba. E a cada palavra que Pebba dizia ele repetia olhando e sorrindo para mim. Como quem compartilhando uma grande novidade e pedindo uma cumplicidade.
Peppa um desenho bobinho, que valoriza a inocência, sem grande elaborações -comparado ao também encantador e sofisticado Doorzers - mas tão doce e encantador que eu sorria com a alegria do Pedro, e a minha prórpia de estar ali.
E mais incrível que num dos episódios, esse retratava a visita de Peppa e família a casa dos avós e esses organizaram uma caça ao tesouro para receber os netinhos. Muito interessante e copei a ideia. Ainda farei uma dessas brincadeiras.
E ao assitir ia pensando o que os avós tem oferecido aos seus netinhos quando eles os visitam? De quantos tabletes, smarthofones e vídeo games temos presenteados e tem sido recheados os dias das nossas criancinhas? Tudo bem que não podemos trazê-las às margens da informação e tecnologia, e das inovações do dia a dia. Mas precisamos insuquir (como diria minha mãe e eu adorava ouvir) neles tanta modernidade e tecnologia e esquecer de suscitar os sonhos, as brincadeiras saudáveis e inteligentes e a poesia??
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