Estou perdendo o hábito da tv. Nem meus filmes tem me envolvido. Preferindo as leituras e minhas imagens e qual o melhor lugar para evocá-los (não consigo usar a interrogação, já apertei tudo e ela não sai da tecla) Meu blog querido.
E ao pensar no titulo para essa postagem (que seria apenas o primeiro parágrafo) lembrei-me de um twitter que visitei essa semana (ou passada) e a pessoa definia como a burro ou o confuso o titular de postagens que não conseguia definir um título para os seus. Assim entendi e me desculpe se peguei o bonde andando. (mas quem manda ser oblíquio!)
Não sei se houve malícia em seu comentário (indireta para alguém) ou se seria uma aparente inofensiva observação sobre postagens lidas.
O que sei é que fiquei intrigada e me perguntei desde quando uma pessoa deve ser rotulada por não saber ou não querer dar títulos inteligentes ou suntuosos as suas postagens (interrogação)
(as minhas nem tem essa preocupação. São desligadas e básicas como eu)
Assim como um dia também li por lá alguém retrucando uma pessoa que deve tê-lo ofendido e na sua réplica resolveu atacar os erros de português do dito cujo. Ou seja, não bastou responder a questão precisou desqualificar o seu oponente.
E como só visito perfis de pessoas que amam ou admiram Jesus fico pensando por onde anda Mateus (interrogação) Mas aí pode algum dizer que Jesus foi incisivo quando tinha que ser. Mas será que Jesus batia em cachorro morto (interrogação)
Ou será que nossa retórica de Jesus é só retórica mesmo (interrogação)
E confesso que até tenho receio de dialogar com gente cristã ou admiradores de Jesus aqui pela internet e causar algum desconforto na pessoa divergindo e ser maltratada nas minhas limitações gramaticais :(
Porque desconfio que os mais exaltados e vaidosos de seus conhecimentos podem acabar desqualificando meus fartos erros de digitação e de ortografia e gramática. Pressinto que vão encontrar algum jeito de me tripudiar. Já vão começar dizendo que nem a interrogação sei encontrar :)
E isso traz a tona um belo artigo da linda A Bacia das Almas que fala com desenvoltura e elegância sobre esse tema mas que já não está mais lá. Só no livro do Paulo Brabo - As Divinas Gerações.
Eis um trecho impagável:
O título é do texto é O não-banquete: a internet e a aparência do diálogo. E pode ser encontrado aqui
Bem, agora que falei do que sentia porque me dói esse tipo de coisa entre pessoas que supostamente estão falando de uma mesmo tribo, tanto que evito de falar muito de Jesus para não ser flagrada na contramão dos meus discursos falta um título inteligente para este post.
E lembro como fui lembrada em Tiago 3:1 essa semana: "Meus irmãos, não vos tornei muito de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo."
E ao pensar no titulo para essa postagem (que seria apenas o primeiro parágrafo) lembrei-me de um twitter que visitei essa semana (ou passada) e a pessoa definia como a burro ou o confuso o titular de postagens que não conseguia definir um título para os seus. Assim entendi e me desculpe se peguei o bonde andando. (mas quem manda ser oblíquio!)
Não sei se houve malícia em seu comentário (indireta para alguém) ou se seria uma aparente inofensiva observação sobre postagens lidas.
O que sei é que fiquei intrigada e me perguntei desde quando uma pessoa deve ser rotulada por não saber ou não querer dar títulos inteligentes ou suntuosos as suas postagens (interrogação)
(as minhas nem tem essa preocupação. São desligadas e básicas como eu)
Assim como um dia também li por lá alguém retrucando uma pessoa que deve tê-lo ofendido e na sua réplica resolveu atacar os erros de português do dito cujo. Ou seja, não bastou responder a questão precisou desqualificar o seu oponente.
E como só visito perfis de pessoas que amam ou admiram Jesus fico pensando por onde anda Mateus (interrogação) Mas aí pode algum dizer que Jesus foi incisivo quando tinha que ser. Mas será que Jesus batia em cachorro morto (interrogação)
Ou será que nossa retórica de Jesus é só retórica mesmo (interrogação)
E confesso que até tenho receio de dialogar com gente cristã ou admiradores de Jesus aqui pela internet e causar algum desconforto na pessoa divergindo e ser maltratada nas minhas limitações gramaticais :(
Porque desconfio que os mais exaltados e vaidosos de seus conhecimentos podem acabar desqualificando meus fartos erros de digitação e de ortografia e gramática. Pressinto que vão encontrar algum jeito de me tripudiar. Já vão começar dizendo que nem a interrogação sei encontrar :)
E isso traz a tona um belo artigo da linda A Bacia das Almas que fala com desenvoltura e elegância sobre esse tema mas que já não está mais lá. Só no livro do Paulo Brabo - As Divinas Gerações.
Eis um trecho impagável:
Existe verdadeiro diálogo na internet, mas é uma misericordiosa e rara exceção; bem-aventurados são os que o encontram, santificado seja o nome dos que o proporcionam. O que há, de modo geral, é superficialidade, narcisismo (acredite, posso dizê-lo de primeira mão) e, em especial, animosidade gratuita.
A superficialidade e o narcisismo sempre fizeram parte da história da literatura e da palavra escrita; a verdadeira contribuição da internet está em ter universalizado a agressividade arbitrária e o rancor pré-estabelecido. Na internet não basta discordar, o que é considerado insuficiente e de baixo calado; a verdadeira norma, se você quer ser levado a sério, é pisotear, ridicularizar e agredir. A onipresente caixa de comentários, que ameaça em blogues e fóruns de discussão e poderia ter transformado todos em colaboradores, transforma todos em antagonistas. Não basta contra-argumentar, é preciso destilar veneno. Não basta apontar discordo inteiramente de você, é preciso deixar bem claro eu te desprezo. Não basta vencer, é preciso tripudiar. Não basta opinar, é preciso comparar a Hitler. Abolimos até mesmo os recursos de estilo que temperavam o sarcasmo de gente enfezada como Lutero; abolimos as 38 maneiras de se vencer uma argumentação. O que resta, de modo geral, é a perversidade mais crua não diminuída por complicações de lógica ou de estilo. Não importa que seu próprio argumento seja inexistente; você não vai deixar de condenar seu oponente como simplista. Não importa que você não tenha entendido; você não perderá a oportunidade de dizer odiei.
Bem, agora que falei do que sentia porque me dói esse tipo de coisa entre pessoas que supostamente estão falando de uma mesmo tribo, tanto que evito de falar muito de Jesus para não ser flagrada na contramão dos meus discursos falta um título inteligente para este post.
E lembro como fui lembrada em Tiago 3:1 essa semana: "Meus irmãos, não vos tornei muito de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo."
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