Hoje finalmente, como um dia comentei aqui, encontrei o site de Vera Brant, amiga de Carlos Drummond de Andrade e lá leitor querido encontrará cartas de Drummond para Vera, e vice-versa, e outros coisas bem interessantes.
Já faz uns anos que conheci e li esta página e também vou reler, em outra oportunidade, o que aqui recomento.
É uma oportunidade de conhecer um pouquinho mais da alma desse homem talentoso e doce.
E também redescobrir o prazer e alegria das trocas generosas que só as cartas, que hoje se equivaleriam - quase que na integridade de sua beleza e eloquência - pelos emails; esse instrumento que também vem se tornando arcaico - e quase sucumbindo - diante da febre dos 140 caracteres e o curtir dessa virtualidade que acaba nos mecanizando.
Se podemos considerar que a internet aproxima, da mesma forma podemos considerar que nos torna também menos eloquente e mais robotizados.
Não somos nós que sorrimos, é o :)
Não somos nós que triste estamos, é o :(
Não somos nós que abraçamos, é o {}
Não somos nós que beijamos, é o ***
Não somos mais nós que piscamos, é o :,) (nem sei direito qual é )
Não somos nós que saltitamos de alegria, são os Lol ou \0/
Não são os nossos olhos, braços, pernas, bocas, que traduzem o nosso amor e contentamento ou tristeza. São os emoticons.
E até na hora de ironizar, sacanear alguém, não somos nós que damos a cara a tapa digna da nossa audácia, são eles - os emoticons (e se fosse ao contrário será que seríamos tão audazes, corajosos e polêmicoss?! Porque nessa virtualidade quando algo começa a nos aborrecer e só dar um delete. E assim a gente vai seguindo a estrada larga, folgosa e confortável, bem longe da do caminho estreito que se configura o das relações interpessoais, de verdade, com todas as suas vertentes.
Se, e quando ou até quanto (?!), a internet nos aproxima de quem está longe, nos afasta de quem está bem perto. Pois as horas que dedicamos a ela, com todos os seus aparatos sedutor, alguém bem mais próximo e sedento talvez de uma atenção mais elaborada e carinhosa nossa, está sendo negligenciado, furtado.
Já faz uns anos que conheci e li esta página e também vou reler, em outra oportunidade, o que aqui recomento.
É uma oportunidade de conhecer um pouquinho mais da alma desse homem talentoso e doce.
E também redescobrir o prazer e alegria das trocas generosas que só as cartas, que hoje se equivaleriam - quase que na integridade de sua beleza e eloquência - pelos emails; esse instrumento que também vem se tornando arcaico - e quase sucumbindo - diante da febre dos 140 caracteres e o curtir dessa virtualidade que acaba nos mecanizando.
Se podemos considerar que a internet aproxima, da mesma forma podemos considerar que nos torna também menos eloquente e mais robotizados.
Não somos nós que sorrimos, é o :)
Não somos nós que triste estamos, é o :(
Não somos nós que abraçamos, é o {}
Não somos nós que beijamos, é o ***
Não somos mais nós que piscamos, é o :,) (nem sei direito qual é )
Não somos nós que saltitamos de alegria, são os Lol ou \0/
Não são os nossos olhos, braços, pernas, bocas, que traduzem o nosso amor e contentamento ou tristeza. São os emoticons.
E até na hora de ironizar, sacanear alguém, não somos nós que damos a cara a tapa digna da nossa audácia, são eles - os emoticons (e se fosse ao contrário será que seríamos tão audazes, corajosos e polêmicoss?! Porque nessa virtualidade quando algo começa a nos aborrecer e só dar um delete. E assim a gente vai seguindo a estrada larga, folgosa e confortável, bem longe da do caminho estreito que se configura o das relações interpessoais, de verdade, com todas as suas vertentes.
Se, e quando ou até quanto (?!), a internet nos aproxima de quem está longe, nos afasta de quem está bem perto. Pois as horas que dedicamos a ela, com todos os seus aparatos sedutor, alguém bem mais próximo e sedento talvez de uma atenção mais elaborada e carinhosa nossa, está sendo negligenciado, furtado.
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