A paisagem da minha alma já voltou a ficar verde , assim como esse novo lugar em que me encontro trabalhando para a mesma pessoa desde 2012. São Conrado continua a nos oferecer a sua deslumbrante beleza esverdejante. Agora sem o mar. Estamos mais próximo do que se chama João e da Rocinha também. São dois opostos que continuam se atraindo. Se viro meus belos olhos negros para a esquerda vejo a mata maravilhosa, a pedra da Gávea e as casinhas por entre as árvores. Uma vista de fazer a alma suavizar e devanear. Já se esses mesmo olhos belos se voltam para esquerda ainda vejo a mata mas agora acompanhada dos prédios uniformes e de cores pálidas. A Rocinha que vai se esgueirando e subindo por entre o verde, até o topo. Daqui, a liberdade lá fora é que me observa, me convidando a calmaria, apenas interrompida pelo fluxos dos carros, ônibus e das motocicletas que insistem em trabalharem. Nem a noite sossegam, mas faz parte da poesia. Chuvisca e venta. Eu, morrendo de vontade dormir a...
"Senhor, junto meus pedaços todos os dias quando permito que Tu me recries."