Juntando os Pedaços

 Dia 28 de julho aniversário da Dri, filha do coração. Compartilhei no Instagram algumas imagens. No entanto, amei tanto essa que preciso deixar aqui. Os anos passam, mas eu me vejo sempre a mesma, de dentro para fora. E cadavez  me encanto mais com a minha capacidade de manter a vivacidade que há dentro de mim, embora tantas coisas nem sempre agradáveis acontecam aqui do lado de fora. Tem uma menina que mora dentro de mim, que insiste em não deixar de ser menina. Olha o sorrisinho meu, que doce.

 Pegando um solzinho pois dentro de casa está frio e não aguento muito o frio. Meus joelhos me incomodam muito nesse tempo. Sempre venho aqui. Além de me aquecer o corpo, aquece a alma. Fico parada olhando para o céu. Não sei que coisa mais mística é essa de olhar para o céu e sentir algum tipo de consolo e acolhimento. Poderia dizer que a razão é que desde pequenos aprendemos que Deus mora no céu. E por mais que me ache mais sabida, que leia mais um pouco, minha alma encontra refúgio quando eleva os olhos. Ainda que eu não tenha um céu literalmente a procurar meu olhar. Por mais que a gente cresça e fiquei sabendo tecnicamente  as origens , razões das existência das coisas, por dentro sempre há interrogações e por fora a sensação de que nunca teremos uma estatura ideal de compreensão do que não se explica, mas se especula até a exaustidao. Falo por mim. Aínda sem escovar os dentes e pentear os cabelos, meu domingo começando.  Um vento delíciante, que toca a face, o corpo...

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  Há muito deixei de gostar de ouvir músicas evangélicas, salvo o Ministério da Comunidade Goiânia num unico CD que me arrebatou, hinos da harpa e cantor cristão. Não sei quando foi que aconteceu. As razões talvez. Por falarem tanto de controle, propósito, bençãos, restituição (essa canção me dá arrepios de antipatia - restitui eu quero de volta o que e meu... misericórdia de canção horrorosa). Penso que a questão das ministrações que alguns resolvem fazer durante a música, podem ter constribuido. Quando o assunto é louvor, uma referência boa e o Felipe Valente, Comunidade do Pastor Edson Nunes, que amo ouvir por  sua voz singela e composições. Todavia, entretanto ... as vezes meu coração me causa estranhezas.  Há canções que ouço da atualidade e mesmo com essa antipatia adquirida, ficam no coração. "Todavia, me alegrarei" me encantou. E hoje pela manhã meu coração a cantarolou. Eu sinto falta da minha fé de antigamente.  As vezes me pergunto se tenho fé. Mas se eu a...

Minha manhã muito corrida, precisei sair , ie com a limitação que a ATJ me impõe, levou-me a um estágio de dor e consequente mau humor.  Não aguento dor.  Primeiro sintoma da dor ou do mau humor é minha voz. Fica rouca e sem entusiasmo.  (outro dia me filho me fez gravar uma fala para zoar o amigo dele e só ouvir o amigo disse que eu tenho uma voz jovem. Sei disso) Segundo: começo a lembrar de coisas que me aborrecem e que com  meu bom humor e alegria costumeiros tento relevar. Foi assim que surgiu essa postagem.  Iria comentar algo que me aborrece e ainda não aprendi a compreender com toda essa idade e que me parece meninice. Algo me fez mudar de idéia e resolvi me fotografar pois percebi que depois de muito tempo e me sentido feia e sem graça, meu rosto atual já voltou a se parecer comigo.  A dor física envelhece a esperança e isso se reflete no rosto, no olhar. E ainda que com dor agora, sinto minha aparência melhor. Assim, troco a possibilidade de recla...

🌹🌹 🌹🌹  Nesses cinco períodos de licenciatura me acostumei a estudar a noite. Tenho o dia para fazer algumas coisas, tarefas domésticas, saídas e até um soninho depois do almoço.  Também, não na hora como inspiração mas depois do habito adquirido, pensei que aí estudar a noite me faz sentir integrada a uma realidade que não vivo, a do estudo presencial, mas me sinto ilustrada por tal. Algo assim. O fato é que depois do hábito adquirido não consigo me sentir inspirada a uma mudança. Por vezes até estudo umas horas antes do oficial, mas o sagrado no coração é o da noite. Enquanto digito essas linhas já em definitivo, nada de esboço - é isso que acho incrível na minha escritora - descobri que posso gostar de estudar a noite pois me sinto acolhida por tantas milhares de pessoas que precisam multiplicar as horas do dia para a noite se graduarem.  Parece um tipo de pertencimento. No fundo a gente precisa se sentir parte de alguma coisa, mesmo quando não se é. Não fomos criad...

  “Nunca digas que esqueceste um amor diga apenas que consegue falar nele sem chorar, pois o amor é… inesquecível." João Guimarães Rosa