Sementes da Elke

E a Elke partiu.

Sempre a considerei rica de cores e vida.
Como assídua telespectadora do Chacrinha aprendi a amar seu jeito exuberante.  E gostei muito quando retornou ao Fantástico ano passado naquele quadro alegre e divertido.

Umas vezes e outras a cortejava pela TV em algum aparição. Mas nunca me proporcionei tempo para ter dela mais do que o prazer com suas exuberantes aparições. 
Perdi. Pois o ledo engano nos faz pensar que só quem dedica sua vida a ser escritor e afins tem muito para dizer. Para nos ajudar a desvendar a vida.
A minha linda Marisa Monte diz em uma de suas canções que os livros mentem, mas a gente insiste em acreditar que as "verdades" da vida devem ser descobertas dentro de suas páginas. 

Ontem li uma entrevista bacana a seu respeito. Belamente escrita e sentida pelo autor Pedro Alexandre Sanches no Farofafá em 2008 e ontem compartilhada pela Revista Fórum.

E hoje pela manhãzinha no Instagram , no @portalraizes encontrei essa beleza. E senti mais uma vez a tristeza de saber que não mais serei cortejada por sua exuberância de ser nas telinhas da tv. 

Que eu saiba Elke não nos deixa nenhum livro , mas para que tantos livros se eles nos enchem de algum saber mas nos roubam um tanto significativo da vida!

Minha querida e sensível Elke Maravilha, esteja muito bem lá nos braços do Pai alegrando colorida e sensivelmente  o que nos chamamos aqui de paraíso. E até.