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E senti



Não estava nos  projetos deixá-lo. 

Nunca os  comentários de que ele era cafoninha foram suficientes para me incutir o desejo de trocar por algo mais dentro do contexto dos meus críticos. 

Mas desde a semana passada sua cordinha começou a causar desconforto e quase irritar.
E senti que iria mudar.
Segunda ao me arrumar não desejei   enroscar meu pescoço nele.
E desde então não usei mais.

Desejei algo diferente para enfeitar meu colo.
Nada de ouro, não me seduz.
Só prata ou marcassita.

Hj passando pela Rio branco visitei a MC onde compro meus relógios. 
Coisas lindas e caras.

A única correntinha dentro das minhas posses momentâneas 
(pois nessa vida tudo e momentâneo, menos o amor quando é mais do que afinidades e reciprocas de  alegrias, cuidados e carinhos e seduções  )
não cabia no meu perfil de um cordãozinho que me  aguente diariamente.


Era lindo. Delicado e pedrinha azul.
Uma fofura e elegância num mesmo designer. 
Mas não iria me suportar diariamente. Sou muito atrapalhada e não posso me dar ao luxo de comprar algo que não se inclua no meu cotidiano. 
Fui constrangida a desistir com uma dó no coração. Frustração.

Logo adiante avistei uma loja só de pratas e bonitas e  acessíveis. 
E tinha o que queria para o cotidiano.

Esse



Desejo uma Cruz.
Me enamorei de uma cruz no colo de uma bonita mulher no Metrô.
Falta enamorar da minha.
Hj vi algumas mas nada me prendeu.

Já o meu pingentinho verde talvez faça companhia ao coração desse.


Não sei se volto ao meu cordãozinho cafoninha.
Tão cedo não, digo.
Nunca mais,  não se deve dizer.
Tudo é transição. 




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