Grupos organizados atacam os Guarani Kaiowá
em um crime de genocídio.
em um crime de genocídio.
Tonico Benites, nome de registro formal de Avá Verá Arandú, é uma das principais lideranças do povo Kaiowá-Guarani, no Mato Grosso do Sul. Intelectual brilhante que consegue, como poucos, articular mundos diferentes e em conflito com extrema sabedoria e diplomacia, ele é mestre, doutor e atualmente pós-doutorando em antropologia no Museu Nacional da UFRJ.
Benites escreveu o artigo abaixo para esta coluna em razão dos recentes ataques violentos promovidos por ruralistas, políticos e fazendeiros contra indígenas que reivindicam a demarcações de suas terras, como prevê a Constituição federal de 1988. Estes ataques não são apenas físicos, mas também simbólicos, estruturais, articulados com racismo e discriminação.
Recentemente, os indígenas foram acusados de serem manipulados. Aquilo que escreviam nas redes sociais, diziam, seria uma farsa. Por isso pedi a Avá Verá Arandú, ou Tonico Benites, que contasse a sua versão.
O texto abaixo, escrito por ele, é não apenas uma reposta a essas tentativas de difamações como uma dura denúncia de uma atrocidade em curso nesse momento no Brasil: o genocídio dos povos indígenas Kaiowá e Guarani no Mato Grosso do Sul. Contra esse crime, que afeta toda a humanidade, eu sou também Guarani-Kaiowá.
Os ataques a indígenas no MS na visão de uma liderança
Por Tonico Benites
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