O amor é o sentimento dos fracos, era argumento recorrente de Nietzsche. E ele não podia estar mais certo. Foi o amor que levou Deus à insanidade de esvaziar-se de si e, portanto, fragilizar-se por completo, tornando-se um de nós e obedecendo até a morte a voz interior que lhe dizia que a vitória do amor faria tudo valer à pena.
Sim, Cristo ressuscitou, mas só depois de haver vivido e morrido. É assustadoramente ridículo ter que afirmar o óbvio mas é, acima de tudo, necessário. Porque seguir o mestre é seguir seus passos enquanto vivo. É portanto, fragilizar-se como ele, para que triunfe o amor.
Tuco Egg
em
fragmentos do lindo
com direito a um doce de canção
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