Tive a alegria de ler numa manhã dessa semana todinho naquele biblinha tão pequenina que carrego. Na minha viagem de trem toda saculejante.
Meu coração pobre e miserável lembrou-se de um versículo do lindo livro de Thiago para responder a uma pessoa caso tivesse oportunidade e ao procurar para ler (já corrompido o coração) não resisti a sua beleza e sentimento cortante e compreendi que quem mais precisava era eu.
O Autor de Hebreus nos diz assim:
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Hebreus 4:12
Obrigada Deus da minha alma por cuidar tão magnificamente bem do meu labririnto interior.
Meu coração pobre e miserável lembrou-se de um versículo do lindo livro de Thiago para responder a uma pessoa caso tivesse oportunidade e ao procurar para ler (já corrompido o coração) não resisti a sua beleza e sentimento cortante e compreendi que quem mais precisava era eu.
O Autor de Hebreus nos diz assim:
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Hebreus 4:12
Obrigada Deus da minha alma por cuidar tão magnificamente bem do meu labririnto interior.
Thiago -
Capítulo 1
1Tiago, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas, saúde.
2Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações;
3Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência.
4Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.
5E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.
6Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.
7Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa.
8O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos.
9Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,
10E o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva.
11Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos.
12Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
13Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
15Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
16Não erreis, meus amados irmãos.
17Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.
18Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.
19Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
20Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.
21Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas.
22E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
23Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural;
24Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era.
25Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
26Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.
27A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.
Capítulo 2
1Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.
2Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje,
3E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado,
4Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?
5Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
6Mas vós desonrastes o pobre. Porventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais?
7Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?
8Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
9Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores.
10Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.
11Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
12Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.
13Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo.
14Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?
15E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano,
16E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e nào lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
17Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
18Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
19Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.
20Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
21Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?
22Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.
23E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.
24Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.
25E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho?
26Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.
Capítulo 3
1Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.
2Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.
3Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.
4Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.
5Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
6A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.
7Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;
8Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
9Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.
10De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.
11Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
12Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
13Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria.
14Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
15Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
16Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.
17Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
18Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.
Capítulo 4
1De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
2Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.
3Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
4Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
5Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?
6Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
7Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
8Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.
9Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza.
10Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.
11Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.
12Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?
13Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos;
14Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.
15Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
16Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.
17Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
Capítulo 5
1Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
2As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça.
3O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.
4Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos.
5Deliciosamente vivestes sobre a terra, e vos deleitastes; cevastes os vossos corações, como num dia de matança.
6Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.
7Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
8Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima.
9Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.
10Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
11Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.
12Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação.
13Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
14Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
17Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.
18E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.
19Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,
20Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.
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