Nem sempre a sinopse de um filme é suficientemente instigante a fim de nos levar a assisti-lo e hoje quase deixei de acompanhar um porque na sinopse a hisória me parecia entediante demais.
E mesmo com tendências resolvi assitir pelo ator. Muito pouco pela história.
Falo do filme "O Reencontro " 2012 com Morgan Freeman e Virgínia Madsen.
Que filme bonito! E que belas e suaves interpretações dos protagonistas.
Que mulher, a Virgínia Madsen com sua Charlotte, doce e suave!
.O enredo bem repetitivo
A do escritor famoso, que perdeu a mobilidade das pernas, da mão esquera e que se entrega a bebida. Nessa série de perdas ainda a da mulher amada para um câncer, assim se entregando a amargura e sem inspiração.
Escolhe passar uma temporada numa cidade na tentativa de mudar seus dias, não sua amargura. Sua chegada, todavia, por ser uma celebridade, causa expectativas e todos se achegam. E ele resistindo às aproximações mas acabou sendo vencido pela curiosidade e doçura de uma menina que queria aprender a ser escritora. E isso mudou seu destino amargo.
Não quero contar o filme mas das emoções que me causou. Eu que não esperava por nenhuma acalentadora.
O amor que surgiu entre Monte e Charlotte foi suave e poeticamente encenado. E outras partes do filme foram bem elaboradas. Temas suavemente explorados.
Algumas cenas retive mais.
Como a da menina Emma que fez algo indevido e recebeu uma reprimenda com consequência. A de aprender três palavras novas e apresentá-las com seus significados no jantar da sexta-feira.
Não é inusitado e efetivamente aguçante e equilibrado?
A cena foi notória demais. As duas. A do aprendizdo e da apresentação das palavras.
Se os pais fora da telinha tivessem idéias mais lúcidas na hora de aplicarem seus ensinamentos ao invés de castigos bobos de tirar internet e celulares (que deixam correr solto ) e outras proibições por uns dias, talvez nossos jovens andassem mais na contramão dessa mão de via única que as vezes não sabemos aonde os levarão.
Outra cena bacana: a do pedido de autógrafo e que ele respondeu que não fazia isso já que era contra culto a celebridade. E já que não queria ser visto como celebridade não alimentava isso.
Imagine um escritor que repudia a notariedade?!
Outra cena que guardei foi a de Charllote mencionando os livros:
Embora seja reconhecido como um filme previsível, vale muito assisti-lo.
Um filme simples e tocante.
Um filme de amor também. Amor simples.
Que acontece pura e simplesmente e que vai me dizendo que o amor não deveria ser essa coisa que pra acontecer precisa antes fazer a gente padecer.
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