Estou triste.
Minha irmã mais velha, a Nia, de 74 anos e com quem morei dos 2 aninhos até quase os 7 anos (criação durante esse tempo compartilhada com minha mãe amada de quem nunca fui afastada), está muito doentinha internada desde sábado.
Além do AVC sofrido ano passado, hipertensão e outros problemas sérios mas sempre contornados hoje somados a insuficiência renal grava e uma perda quase que total da senilidade.
Foi uma coisa abrupta, embora desde o mês de fevereiro tenha sido o começo de todo comprometimento de sua saúde. Mas estava plena em seu raciocínio.
Nesta segunda, depois do trabalho, fui render seu filho no hospital. Fiz um turno de quase 12 hs de acompanhante numa enfermaria conjunta com vários outros e sem dormir até as 6h00 da manhã, quando não resisti mais e cochilei.
Minha querida irmã passou a noite totalmente acordada, com quadro de alucinações e delírios tristes e algozes.
Havia momentos em que via meu rosto tomado por bichos e me dizia isto de jeito surpreso.
Nos seus raros e fugidios momentos de consciência não conseguia associá-los a uma realidade.
Muito triste ver uma pessoa amada perdendo a consciência. E pior adentrado no mundo sombrio da alucinação.
Não sei quando e como sairá do hospital. Mas deixo aqui a última imagem em que estava se restabelecendo de uma enfermidade recente e bem lúcida.
Foi em 05 de abril e ao lado do seu neto tão adorado. Voltava de um visita a minha cidade e comprei brevidades (que gosta tanto) para seu lanchinho e uns potes plásticos.
Talvez seja a última foto que teremos para guardar de um momento melhor.
Mas espero em meu coração que não.
Ela já passou por tanta coisa esse ano. E só superou pelo amor nosso e cuidados médicos que recebeu.
Minha irmã mais velha, a Nia, de 74 anos e com quem morei dos 2 aninhos até quase os 7 anos (criação durante esse tempo compartilhada com minha mãe amada de quem nunca fui afastada), está muito doentinha internada desde sábado.
Além do AVC sofrido ano passado, hipertensão e outros problemas sérios mas sempre contornados hoje somados a insuficiência renal grava e uma perda quase que total da senilidade.
Foi uma coisa abrupta, embora desde o mês de fevereiro tenha sido o começo de todo comprometimento de sua saúde. Mas estava plena em seu raciocínio.
Nesta segunda, depois do trabalho, fui render seu filho no hospital. Fiz um turno de quase 12 hs de acompanhante numa enfermaria conjunta com vários outros e sem dormir até as 6h00 da manhã, quando não resisti mais e cochilei.
Minha querida irmã passou a noite totalmente acordada, com quadro de alucinações e delírios tristes e algozes.
Havia momentos em que via meu rosto tomado por bichos e me dizia isto de jeito surpreso.
Nos seus raros e fugidios momentos de consciência não conseguia associá-los a uma realidade.
Muito triste ver uma pessoa amada perdendo a consciência. E pior adentrado no mundo sombrio da alucinação.
Não sei quando e como sairá do hospital. Mas deixo aqui a última imagem em que estava se restabelecendo de uma enfermidade recente e bem lúcida.
Foi em 05 de abril e ao lado do seu neto tão adorado. Voltava de um visita a minha cidade e comprei brevidades (que gosta tanto) para seu lanchinho e uns potes plásticos.
Talvez seja a última foto que teremos para guardar de um momento melhor.
Mas espero em meu coração que não.
Ela já passou por tanta coisa esse ano. E só superou pelo amor nosso e cuidados médicos que recebeu.
Eu que fazia as imagens pedi a sua nora para fazer essa minha com ela.
Estava comendo tapioca e ela sorria.
Comentários