Lá do bar do João esse som me embalou sábado e domingo. Como gostei dessa canção!
E do ôôôôô!
E do ôôôôô!
Embora seja um forró, tem um perfume de sertanejo.
Lembrei com saudade do meu pai que adorava cavalos e bois e música sertaneja e novela de rádio. Frutos de sua vida na roça, em Santo Antonio do Aventureiro - MG, e que veio tentar uma vida melhor no Rio de Janeiro, casado de novo e com 3 filhas.
Pode-se considerar a vinda e vida de meu pai no RJ como uma Saga honrosa de um vaqueiro.
De cara foi morar segundo minha mãe no bairro da Tijuca, de favor. E depois foi para a minha atual cidade na baixada fluminense. Trabalhando numa pedreira e com ajuda das filhas comprou um terreno, construiu uma casinha simples e depois uma outra melhor, e por muitos bons anos manteve uma criação de bois, cavalos e porcos. Também foi proprietário de loja de ração que a doença e as dificuldades o obrigaram aos poucos a se desfazer dela e seu pequeno rebanho.
Dizem que se desfazer de seus bens o consumiu um pouco.
Meu pai usava chapeú e fumava muito. Tinha asma e bronquite. E morreu disso também aos 65 anos, em 1975.
Cresci entre currais e chiqueiro. Incluvive limpado-os.
Adorava ajudar meu pai. Gostava desse serviço de homem.
Bebia leite fresquinho sem fervura e cheio de espuma, direto do balde da ordenha.
Nossas vacas tinham nomes adoráveis. Mimosa. O dia que lembrar de outros deixo aqui.
Nestozinho, o caçula dos homens, foi o que mais herdou sua veia sertaneja. E com ele visitava as festas sertanejas.
Tive a mais rica, em emoções, e feliz das infâncias e adolescências. E agradeço a Deus por ter me dado o Sr. Nestor, o Bitoca para os íntimos, como pai. Um homem simples, rude, que mal sabia ler, mas um homem íntegro e de carácter e que soube educar seus filhos.
Ao meu honroso pai Nestor. Com saudade adorável!
(Essa canção me lembra as história adoráveis da juventude dos meus pais na roça que em vida minha mãe me contava, com seus bailes de sanfonas e andanças de cavalo. Mas hoje quero falar do meu pai querido, pois bateu uma saudade grande.Os bailes de sertanejo tem isso: sanfona, triângulo e tambor.)
Lembrei com saudade do meu pai que adorava cavalos e bois e música sertaneja e novela de rádio. Frutos de sua vida na roça, em Santo Antonio do Aventureiro - MG, e que veio tentar uma vida melhor no Rio de Janeiro, casado de novo e com 3 filhas.
Pode-se considerar a vinda e vida de meu pai no RJ como uma Saga honrosa de um vaqueiro.
De cara foi morar segundo minha mãe no bairro da Tijuca, de favor. E depois foi para a minha atual cidade na baixada fluminense. Trabalhando numa pedreira e com ajuda das filhas comprou um terreno, construiu uma casinha simples e depois uma outra melhor, e por muitos bons anos manteve uma criação de bois, cavalos e porcos. Também foi proprietário de loja de ração que a doença e as dificuldades o obrigaram aos poucos a se desfazer dela e seu pequeno rebanho.
Dizem que se desfazer de seus bens o consumiu um pouco.
Meu pai usava chapeú e fumava muito. Tinha asma e bronquite. E morreu disso também aos 65 anos, em 1975.
Cresci entre currais e chiqueiro. Incluvive limpado-os.
Adorava ajudar meu pai. Gostava desse serviço de homem.
Bebia leite fresquinho sem fervura e cheio de espuma, direto do balde da ordenha.
Nossas vacas tinham nomes adoráveis. Mimosa. O dia que lembrar de outros deixo aqui.
Nestozinho, o caçula dos homens, foi o que mais herdou sua veia sertaneja. E com ele visitava as festas sertanejas.
Tive a mais rica, em emoções, e feliz das infâncias e adolescências. E agradeço a Deus por ter me dado o Sr. Nestor, o Bitoca para os íntimos, como pai. Um homem simples, rude, que mal sabia ler, mas um homem íntegro e de carácter e que soube educar seus filhos.
Ao meu honroso pai Nestor. Com saudade adorável!
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