Sei pouca coisa de música clássica.
Fui apresentada a esse mundo fascinante através da trilha sonora internacional da novela Bravo, em 1975.
Foi assim.
Neuzinha era casada com um músico, Ludo, de família musical.
Seus intsrumentos eram o acordeon e a cítara.
Seu pai João era um alemão que tocava maravilhosamente bem violino e violão, e quando criança tive o privilégio de ouvi-lo e seus filhos e filhas também, pois os visitava na cidade de Niterói.
Tenha essa referência como uma das aproximações da música clássica.
Lembrei agora da primeira aproximação quando do convívio com minha irmã mais velha, dos 2 aos 8 anos. E tinha um vovô emprestado que adorava Óperas e por causa dele conheci a Rádio Mec.
Era o Vovô Silvo e Tia Filinha. Os dois emprestados. Mas como os amei. E sua filha Piti foi uma grande amiga da infância. Hoje meio que perdida. Não nas lembranças.
Mas teve outras duas amigas muito importantes, a Lúcia e Marli, primas de verdade da Piti. Essas hoje nem tão perdidas. Depende de mim manter essa proximidade.
Do vovô Silvio lembro-me que ele sentava em seu sofá e seus netos emprestados ficavam ao seu redor ouvindo a sua Rádio Mec. Ele ainda cantarolava.
A música clássica foi uma semente plantada.
O tempo passou. E mudei meu repertório. Mas a semente plantada ficou esperando a oportunidade de gerar algum fruto.
Essa é Clair de Lune, Claude-Achille Debussy. E um dia escrevi , acho que aqui, que ela era a música da minha alma.
E acho que continua, ouvindo-a aqui agora. Sinto-me esgaçada.
Conheci na Rádio Roquette Pinto,em 2007, numa programação intitulada "As mais belas Músicas Clássicas de todos os tempos", algo assim.
A Rádio existe, mas essa programação não mais.
E nesse final de semana a reencontrei logo num filme que adoro, A Saga Crepúsculo. Que não me canso de rever.
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