Tal é a vida: os projetos mais audaciosos viram rotina, as experiências mais fantásticas acabam, as emoções mais arrebatadoras fenecem. Euforia, qual menina cheia de graça, “vem e passa”. O tempo fecundo se acaba. A hora esplêndida murcha. Os segundos frenéticos findam. A vida entra em compasso fúnebre. A marcha se arrasta melancólica pela avenida. Nessa hora, a música de Maria Bethânia, Calmaria, ganha força: “Ê calmaria/ Melancolia que devora/ Tempo espicha/ O segundo vira hora/ Ê calmaria/ Traz a mágoa e vai-se embora”.
... o coração, de tanto pensar, nada sente. http://bit.ly/RTB6gJ @gondimricardo
um belo texto de
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