Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo : "Fui eu ?" Deus sabe, porque o escreveu. |
Bom dia🌹 Hoje eu me deparei com essas belas postagens de 2012. Confesso que não tenho certeza e não entendo suas motivações de visitar meu bloguinho todos os dias. Porém, fico feliz. Certas postagens relembradas alimentam meu ser e meu otimismo e esperança na vida. Há postagens um pouco duras também visitadas. Aquele do "ano novo escureceu" é malvada. Mas não me permito pensar nelas, como penso e me deleito nas de bom sentimento quando postei. Como o doce Ferreira Gular me ensinou " a vida só consome o que nos alimenta". E meus alimentos são os melhores para satisfazer minha fome e sede de belezas. Lamento que meus dias atuais não me permitem mais ser a garimpeira da beleza, como sempre me senti. E continuar trazendo para esse recanto de beleza e poesia minhas descobertas. Como as aqui apresentadas. Hoje me dedico mais aos estudos que vão ficando mais complicados. Faz parte, todavia. Obrigada com todo o meu coração de estar por aqui todos esses anos. Gostaria m...
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