Estou sem tempo de ficar aqui. Todavia, preciso deixar por escrito a minha alegria e gratidão ao meu Senhor pelo dia de hoje.
Meu irmão Carlinhos querido, já nos 60 aninhos, muito adoentado há duas semanas e nesse meio tempo tendo passado por duas internações; dois atendimentos emergenciais e mais uma consulta no clínico geral, tem nos deixado preocupados e esse final de semana ficou em minha casa de sexta até ontem.
Cudei dele com todo meu amor mas isso não impediu que ele levasse um tombo no box por conta de uma tonteira desconhecida e ainda não investigada. Mas hoje já definido que seria consultado por um cardiologista vimos todos os nossos planos irem por água abaixo depois de uma noite mal dormida e confusa. E concluímos que só uma emergência de hospital público poderia ajudá-lo naquele momento.
Meu mano Zé, o único que tem carro e que tem se movido a esse favor nessas circunstâncias também adoeceu essa noite e nos deixou na mão. Depois de ligar para um taxista amigo (seu telefone fica no imã da geladeira) que já tinha um outro compromisso e um amigo de família que na hora não podia nos atender, só nos restou a condução pública. O ônibus. Aquela coisa balouçante e aflitiva para transportar doentes. E já no ponto, com meu irmão amparado pois não aguentava nem andar, eis que de repente um vizinho, o Alex (que fez as minhas janelas) parou com seu Fiat vermelho (gosto desse carrinho delicado e potente e esse é um dos meus favoritos - tem um outro), parou e perguntou se iríamos para tal lugar. Respondi que não e informei o nosso destino e agradeci a oferta. Ele, sem responder, fez uma manobra, parou o carro e abriu as portas.
Sabe que chorei de emoção. Agradecida a Deus por tamanho carinho.
Contando assim parece algo inexpressivo e corriqueiro. Mas como só sabe da dor quem a sente, da mesma forma só se dimensiona a alegria quem a vive. E naquele momento, tendo os planos frustados e um doentinho a ser levado no mais total desconforto no seu momento de dor, aquela carona veio do Céu. Um céu de graça e misericórdia.
E assim, eu que já me via tendo que chegar bem tarde no trabalho (pois como poderia deixá-los só naquele momento confuso) e com responsabilidade inadiável e intransferível, fui poupada de ir junto com eles pois não havia carona para mais um no carro. E isso não impediu meu irmão de chegar no seu destino e ser atendido e voltar bem mais disposto e revitalizado.
O cardiologista (particular) já marcado, e mais sossegados respiramos aliviados, embora ainda preocupados com uma febre que se manifesta todos os dias. Mas ainda assim não poderia deixar meu coração grato acambrunhado, longe do agradecimento e conforto por todas as coisas terem se ajustados.
Sei que a vida não é fácil e há muitos sofrendo ingratidões e injustiças. E que sei que isso não deve nos deixar confortados e insensíveis e nem quero aqui deixar implícito que há generosidade divina especial para mim e os meus. Mas quero deixar explícito que tenho uma fé e esperança, que ainda fraquinhas diante dessas ingratidões e injustiças (e das minhas casuais existentes) precisam ter voz diante de suas alegrias cotidianas.
Minha vida não tem sido fácil. Só eu sei. Minhas alegrias não tem se baseado numa vida farta e totalmente confortável. E para isso posso dizer sem vergonha alguma que nos últimos tempos ando no negativo (e um valor significativo) no banco vermelho de minha preferência. Mas a falta de grana e demais adversidades e preocupaçoes familiares não tem me cegado os olhos e ~tolhido minha sensibilidade de saber agradecida pelos carinhos diários que não tem deixado minha alma sucumbir.
Minhas alegrias não tem confetes e serpentinas mas tem sido doces e acalentadoras. Nas pequenas singelezas do cotidiano vejo a Vida me devolvendo o carinho e atenção que dedico a ela.
A Vida gosta de mim o tanto que gosto dela. E numa troca generosa vamos nos completando e juntas e embrulhadas, nos amando.
Obrigada, Deus da minha alma por sua presença que não me tolhe, nem me aprisiona, nem me distorce o entendimento, nem me exije, nem me crucifica, e quem na maioria das vezes nem sempre compreendo ou correspondo com devoção, mas que me embriaga de sonhos e esperança e de uma grande ternura pela vida com todas as suas dificuldades.
Eu te amo meu Deus. E obrigada por toda essa pieguice que me invade a alma quase sempre.
Meu irmão Carlinhos querido, já nos 60 aninhos, muito adoentado há duas semanas e nesse meio tempo tendo passado por duas internações; dois atendimentos emergenciais e mais uma consulta no clínico geral, tem nos deixado preocupados e esse final de semana ficou em minha casa de sexta até ontem.
Cudei dele com todo meu amor mas isso não impediu que ele levasse um tombo no box por conta de uma tonteira desconhecida e ainda não investigada. Mas hoje já definido que seria consultado por um cardiologista vimos todos os nossos planos irem por água abaixo depois de uma noite mal dormida e confusa. E concluímos que só uma emergência de hospital público poderia ajudá-lo naquele momento.
Meu mano Zé, o único que tem carro e que tem se movido a esse favor nessas circunstâncias também adoeceu essa noite e nos deixou na mão. Depois de ligar para um taxista amigo (seu telefone fica no imã da geladeira) que já tinha um outro compromisso e um amigo de família que na hora não podia nos atender, só nos restou a condução pública. O ônibus. Aquela coisa balouçante e aflitiva para transportar doentes. E já no ponto, com meu irmão amparado pois não aguentava nem andar, eis que de repente um vizinho, o Alex (que fez as minhas janelas) parou com seu Fiat vermelho (gosto desse carrinho delicado e potente e esse é um dos meus favoritos - tem um outro), parou e perguntou se iríamos para tal lugar. Respondi que não e informei o nosso destino e agradeci a oferta. Ele, sem responder, fez uma manobra, parou o carro e abriu as portas.
Sabe que chorei de emoção. Agradecida a Deus por tamanho carinho.
Contando assim parece algo inexpressivo e corriqueiro. Mas como só sabe da dor quem a sente, da mesma forma só se dimensiona a alegria quem a vive. E naquele momento, tendo os planos frustados e um doentinho a ser levado no mais total desconforto no seu momento de dor, aquela carona veio do Céu. Um céu de graça e misericórdia.
E assim, eu que já me via tendo que chegar bem tarde no trabalho (pois como poderia deixá-los só naquele momento confuso) e com responsabilidade inadiável e intransferível, fui poupada de ir junto com eles pois não havia carona para mais um no carro. E isso não impediu meu irmão de chegar no seu destino e ser atendido e voltar bem mais disposto e revitalizado.
O cardiologista (particular) já marcado, e mais sossegados respiramos aliviados, embora ainda preocupados com uma febre que se manifesta todos os dias. Mas ainda assim não poderia deixar meu coração grato acambrunhado, longe do agradecimento e conforto por todas as coisas terem se ajustados.
Sei que a vida não é fácil e há muitos sofrendo ingratidões e injustiças. E que sei que isso não deve nos deixar confortados e insensíveis e nem quero aqui deixar implícito que há generosidade divina especial para mim e os meus. Mas quero deixar explícito que tenho uma fé e esperança, que ainda fraquinhas diante dessas ingratidões e injustiças (e das minhas casuais existentes) precisam ter voz diante de suas alegrias cotidianas.
Minha vida não tem sido fácil. Só eu sei. Minhas alegrias não tem se baseado numa vida farta e totalmente confortável. E para isso posso dizer sem vergonha alguma que nos últimos tempos ando no negativo (e um valor significativo) no banco vermelho de minha preferência. Mas a falta de grana e demais adversidades e preocupaçoes familiares não tem me cegado os olhos e ~tolhido minha sensibilidade de saber agradecida pelos carinhos diários que não tem deixado minha alma sucumbir.
Minhas alegrias não tem confetes e serpentinas mas tem sido doces e acalentadoras. Nas pequenas singelezas do cotidiano vejo a Vida me devolvendo o carinho e atenção que dedico a ela.
A Vida gosta de mim o tanto que gosto dela. E numa troca generosa vamos nos completando e juntas e embrulhadas, nos amando.
Obrigada, Deus da minha alma por sua presença que não me tolhe, nem me aprisiona, nem me distorce o entendimento, nem me exije, nem me crucifica, e quem na maioria das vezes nem sempre compreendo ou correspondo com devoção, mas que me embriaga de sonhos e esperança e de uma grande ternura pela vida com todas as suas dificuldades.
Eu te amo meu Deus. E obrigada por toda essa pieguice que me invade a alma quase sempre.
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