E para finalizar, essa precisa ser minha última postagem do dia, já que tenho tarefas a realizar e não devo vacilar, gostaria de deixar aqui registrada uma breve consideração sobre uma postagem que li e fiquei a pensar.
Sigo alguns blogues no meu google reader, poucos na verdade. Posso contar nos dedos. Não vou abarcar um número de assinaturas que sei não tenho ritmo para acompanhar.
O meu é lento. Melhor, suave.
E li que mais um blog vai se esvanecendo. É o inicio do fim. E sempre fico a pensar sobre isso.
Posso ficar dias sem vir aqui ou meses, como nesse ano. E nem fiz porque estava sem alma para vir.Achei que precisava dar um tempo. Ainda assim vinha aqui, acumulava imagens e cheguei a salvar algumas coisas aqui para deixar depois (que acabei negligenciado).
Tenho sempre uma inquietude, uma imagem, uma alegria, ou até mesmo tristeza para aqui deixar. Até mais do que gostaria de ter, pois não me dou descanso de mim. Sei que o universo feminino é muito mais mirabolante e portanto qualquer singularidade pode se transformar numa quase totalidade. Mas ainda assim, quando vejo alguém (homem ou mulher) deixando um blogue e ainda assim permanecendo na internet, sob a custódia de um facebook ou twitter, onde a alma não precisa nem aparecer; onde de tudo se fala levemente e a aparência de não solidão fica em evidência, saciando-se a sede de se fazer presente, angariar ou distribuir afetos em conta gotas (e não falo sem propriedade pois tenho um e outro, mas não troco meu bloguinho por nenhum deles ainda que não tenha um visitante ao dia, como acontece). E onde se vê o número de seguidores ou amigos crescendo, mas a proporção de envolvimentos com o que se fala (retuites) não acompanha esse mesmo número de seguidores. Onde o que vale é o instagram e as generalidades do momento; eu pergunto: o que está acontecendo com a alma da gente?!
Jesus diz que
"Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
Mateus 12:34-35"
Ou seja, nem homem mais somos.
Seríamos pedra ou gente?
Ou será que não temos vontade ou coragem de ficar a sós conosco mesmo, é um blogue requer mais isso. Transparência ainda mais. Espelho.
Espelho, espelho meu, será que tem alguém mais isso ou aquilo mais do que eu??
E aqui inevitavelmente podemos nos confrontar com respostas não prazerosas.
Seríamos pedra ou gente?
Ou será que não temos vontade ou coragem de ficar a sós conosco mesmo, é um blogue requer mais isso. Transparência ainda mais. Espelho.
Espelho, espelho meu, será que tem alguém mais isso ou aquilo mais do que eu??
E aqui inevitavelmente podemos nos confrontar com respostas não prazerosas.
Isto posto, me retiro para a minha vã insignificância.
Pedro e Alice,
os sobrinhos-netos
mais fofos da família.
Em 07/7/2012
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