Meu vizinho Max, um cara aparentemente estranho, solitário, a quem nunca mereceu um olhar mais carinhoso meu pois vive recluso, tem no domingo o seu grande dia da semana, quando sai do anonimato e da reclusão logo depois do almoço e liga aquele seu som potente que repercute pelos morros afora, soltando todos os seus anjos e demônios, fazendo sua catarse através da música, tocando de A a Z e onde conheço músicas que nunca ouvi antes mas que acabam encantando meu coração, como essa.
Espero um dia encontrar o Max e dizer a ele que faz-me companhia nas tardes de domingo, quando canto, danço e me encanto na minha varanda, com sua eloquente simplicidade musical.
Espero um dia encontrar o Max e dizer a ele que faz-me companhia nas tardes de domingo, quando canto, danço e me encanto na minha varanda, com sua eloquente simplicidade musical.
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