Talvez não dê para deixar as imagens, penso. Chove muito e a conexão está lenta para baixar as imagens.
Quero, todavia, falar do meu sábado quando recebi a visita tão querida da minha tia Neuza, uma amor de senhorinha. Delicada e alegre. Tudo ela fala com inho no final tem sempre uma sorriso brando e otimista mesmo para falar de situações duvidosas.
Ontem, no meio da conversa disse assim :
"De hora em hora, Deus melhora."
E foi falando com seu jeitinho otimista e simples sobre a vida. Já nos seus 78 anos, viúva, tem um olhinho torto (estrábico) e não gosta de fotografar (e por isso escolhi a foto assim nem tão reveladora) mas é de uma bondade e compaixão, que me deixam no chinelo.
Amo quando ela vem me visitar. E meu irmão mais velho e minha queridíssima sobrinha estavam aqui também. E sempre faço um café com bolo ou alguma coia que contenha minha "emoção de lidar", quando ela vem.
Fiz então uma receita de minha mãe, de nome popular "pida", que seus netos adoravam e pediam para fazer sempre que nos visitvam.
É uma massinha salgada, que leva apenas trigo (com fermento), ovo, sal e leite. Então se mistura tudo e abre com a palma da mão, dando o formato que se queira. É uma delícia e pode se comer abrindo ao meio e passando manteiga, requeijão ou o recheio que se queira.
Aqui
Minha tão simplória e maravilhosa tia Neuza.
Já hoje, almoçamos eu e minhas amadas sobrinhas.
Sem água o dia todo, só de caneca e balde.
Ainda assim fizemos um arroz com bacalhau regado no azeite (que desmanchou e ficou minúsculo mas tem muito bacalhau na receita) e brocólis, que foi pouco, e ficou tudo uma delícia. Ainda cozinhei batatas e os ovos na água do bacalhau.
Um almocinho supimpa.
De repetir o prato. Menos eu.
Sobrou e congelei para outro dia.
Minhas fotos de culinária só aparecem com essa toalha.
Tenho outras mas essa é especial.
Além de vermelha, é do tempo de minha mãe.
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