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Mostrando postagens de dezembro, 2011

2012 - É preciso muito, muito mais

Se bastasse uma Canção Se bastasse cantar com ternura Pra acalmar esses dias Em que os homens perderam a doçura De cantar morreria Mais quem sou eu? Mais quem sou eu? Simples cigarra Em que a voz é escrava Da melodia Se bastasse a canção da esperança Pra inundar de alegria A tristeza de nossas crianças De cantar morreria Mas quem sou eu? Mais quem sou eu?  Um peregrino nas senda divina  da poesia Se bastasse cantar compassiva Pra aplacar a agonia Nessas terras de gente cativa De cantar morreria Mas quem sou eu? Mas quem sou eu? Simples agente da estrela regente das sinfonias Ë preciso muito, muito mais gente cantando É preciso muito, muito mais É quase um esforço sobre-humano Pra conseguir mudar os planos É preciso muito, muito mais gente cantando É preciso muito, muito mais Cantar a paz no mundo inteiro É quase um esforço derradeiro Se bastasse cantar com brandura Pra estancar a sangria Pro universo viver com candura de cantar morreria ...

Umas palavrinhas

Não sei se voltarei aqui antes do final do ano e como tenho pressa hoje, quero deixar umas palavrinhas de gratidão ao meu Senhor pelo  ano de 2011. Não importa o que digam, mas eu gosto disso: de agradecer a Deus e sinto-me sempre grata a Ele. Talvez até devedora. Por tanta que talvez eu pudesse ter feito e não fiz.  Pelas oportunidades que deixei de fazer o bem;  pelas tantas outras que cometi o mal;  pela minha incompreensão, vaidade e  teimosia; pelos meus ouvidos agravados diante de um pedido de socorro; pelas mãos fechadas para abraçar ou mesmo ofertar;  pelo excesso de mediocridade de me achar mais importante do que o outro; de acreditr que o meu ponto de vista não tem falhas e que tenho que ser fiel a eles;  por alimentar tanto a minha autoestima (detesto essa palavra) que esqueço que os outros tem uma alma; das orações vaidosas e inúteis (Thiago diz que oramos mal) do dinheiro desperdiçados com tanto supérfluo (porque s...

Roberto Carlos & Claudia Leite : Amor Perfeito

Beleza

  A belíssima Marcia Gaia  e sua  deslumbrante Academia de Danças Ancestrais, no Chá Musical da Casa das Palmeiras, no Iate clube do RJ.

Sementes

Conheço esse texto há anos  e ele nunca me cansa. Não sei se ele está completo mas cada lugar que visitei tem algo a mais ou de menos  e minha memória diz que esse é o mais próximo do que tenho guardado em mim.  Assim mesmo Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns amigos verdadeiros. Vença assim mesmo. Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo Seja honesto e franco assim mesmo. O que você levou anos para construir Alguém pode destruir de uma hora para outra. Construa assim mesmo. Se você tem paz e é feliz, As pessoas podem sentir inveja. Seja feliz assim mesmo. O bem que você faz hoje Pode ser esquecido amanhã... Faça o bem assim mesmo. Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. Dê o melhor de você assim mesmo. Veja você que, no final de tudo Será você e Deus. E não você e as pessoas!   Madre Tereza de Calcutá

Mehmari & Ná Ozzetti : Eternamente

Ná Ozzeti : Milágrimas

Assim

Meu coração vem pedindo que eu recoloque aqui os cantores que me acompanharam nesses 3 anos de existência do meu lindo bloguinho. Agora, que consegui estabelecer um jeito próprio  de atravessar o inferno das minhas paixões (porque particularmente penso que esse é um trabalho que nunca terá fim, será um eterno aprendizado), quero-as aqui comigo. Então, tentarei nesses dois dois que me restam aqui, antes que o ano se finde, trazer um bom número delas. Pois a cada edição do bloguinho  eu tentava trazer as antigas e acrescentava novas. Portanto, há um número  que desconheço e o que for mais recente e/ou maracante na lembrança, deixo. Assim, estarei sendo repetitiva nas postagens para alegria do meu coração. Porque meu blog existe para alegrar meu coração e não fazer contabilidade de números de visitantes ou de aceitação. Claro, que quem gostar de passar por aqui e voltar, vou amar. Mas se não, paciência.

Casa das Palmeiras, 55 anos

 Essa é a minha querida Casa das Palmeiras, lugar de meu encanto. Vá lá, visite, conheça, participe, colabore, A Casa das Plameiras vive  da generosidade de seus mantenedores e colaboradores. Não perca a oportunidade de conhecer e ser tocado por  um lugar lindo e cheio de calor humano, fraternidadea, amor e uma luz própria e radiante! Casa das Palmeiras, 55 anos :   Dia 23 de dezembro de 2011, sexta-feira, a Casa das Palmeiras comemorou, à tarde, seus 55 anos de Fundação , completando as comemorações da Festa de Natal. De forma singela entre clientes, amigos/as e com a presença de Maria, nossa eterna “ terapeuta incondicional”, degustamos uma deliciosa torta natalina, sorvetes, sucos com direito a parabéns para a Casa, conversa fraterna com alegria e brincadeiras de mímica;idéia de nossa presidente Flávia d’Angelo Caminhas.   Viva os clientes da Casa, razão soberana da obra de Nise da Silveira! Viva Nise que nos estimula como bandeira flamej...

Leila Pinheiro & Rui Veloso : Eu não existo sem você

Leila Pinheiro : Catavento e Girassol - Ao Vivo

http://youtu.be/_ShiqGQp8hQ

Mateus 5:44-45

"Eu, porém vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justo e injustos. Mateus 5:44-45

Ricardo Gondim : ‘Temos medo da liberdade. Nossa e do outro”

Uma bela, lúcida, esclarecedora e generosa conversa! Ainda pretendo ouvir outras vezes para transformá-la em Sementes aqui, nesse meu jardim encantado.   "O grande projeto de Deus para a humanidade é que nosso coração de pedra seja transformado num coração de carne, sensível a vida e ao próximo"   Ricardo Gondim Ricardo Gondim: ‘Temos medo da liberdade. Nossa e do outro” :  x Ricardo Gondim participou do programa Conexão Futura e falou sobre tolerância e valores, independentemente de fé. Show de bola!   Pavablog

Herman Hesse

A Noite Rescende a flor na várzea, longínqua flor da infância que só de raro em raro ao sonhador abre o velado cálice e deixa ver – cópia do sol – seu interior. Por cima das cordilheiras azuis cega a noite vagueia puxando sobre o seio a veste escura: sorrindo esparze a esmo sua dádiva – o sonho. Curtidos pelo dia, em baixo dormem os homens: têm os olhos cheios de sonhos, alguns viram o rosto suspirando para as flores da infância cujo aroma os atrai de leve na penumbra, e ao severo chamado paternal do dia confortados se alheiam. Para o exausto, é um alívio refugiar-se nos braços da mãe que os cabelos do sonhador alisa com mãos despreocupadas. Somos crianças, logo nos fatiga o sol - ainda que seja para nós destino e futuro sagrado – e tombamos a cada anoitecer pequeninos de novo no regaço da mãe, balbuciamos palavras da infância, palpamos o caminho do regresso às origens. Também o pesquisador solitário que para o vôo ao sol se propusera vacila, também ele...

Jorge Luis Borges

  As coisas      A bengala, as moedas, o chaveiro, A dócil fechadura, as tardias  Notas que não lerão os poucos dias Que me restam, os naipes e o tabuleiro. Um livro e em suas páginas a seca Violeta, monumento de uma tarde Sem dúvida inesquecível e já esquecida, O rubro espelho ocidental em que arde Uma ilusória aurora. Quantas coisas, Limas, umbrais, atlas, taças, cravos, Nos servem como tácitos escravos, Cegas e estranhamente sigilosas! Durarão para além de nosso esquecimento; Nunca saberão que nos fomos num momento. Jorge Luis Borges

Gonzaguinha : Nunca pare de sonhar

Uma única canção de Gonzaguinha que ouvi hoje pela manhã foi o suficiente para mergulhar no seu fabulosos universo musical! E essa canção é esplêndida! Com otimismo bastante do jeitinho que minha alma gosta! O que mais importa é sonhar! Nunca Pare de Sonhar Gonzaguinha Ontem um menino que brincava me falou Hoje é a semente do amanhã Para não ter medo  que este tempo vai passar Não se desespere,  nem pare de sonhar Nunca se entregue,  nasça sempre com as manhãs Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar Fé na vida, fé no homem, fé no que virá Nós podemos tudo,  nós podemos mais Vamos lá fazer o que será http://youtu.be/T05KnISWybY

Sementes

Que ninguém se engane, só consigo a simplicidade através de  muito trabalho. Deus é o  mundo. A verdade é sempre um contato interior e inexplicável. A minha vida a mais verdadeira é irreconhecível, extremamente interior e não tem uma só palavra que a signifique. Como é que sei tudo o que vai se seguir e que ainda o desconheço, já que nunca o vivi? E a moça ganhara uma dignidade: era enfim datilógrafa. É que "quem sou eu" provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade. Quem se indaga é imcompleto. Isso será coragem minha, a de abandonar sentimentos antigos já confortáveis. A mulherice só lhe nasceria mais tarde porque até no capim vagabundo há desejo de sol. As pancadas ela esquecia pois esperando-se um pouco a dor termina por passar. Esse não-saber pode parecer ruim mas não é tanto porque ela sbia muita coisa assim como ninguém ensina cachorro a abanar o rabo e nem a pessoa a sentir fome; nasce-se e fica sabendo. O indefinível está me cansando um pouco....

E assim foi meu Natal

simples, leve, colorido, criativo e simpático. Como eu. E tudo feito no improviso, porque até então eu pensei que pudesse passar  o Natal fora. No entanto, tive uma noite feliz e aconchegante. E só ontem a noite que os visitantes se foram. (esqueci de pintar aquele cantinho, só agora percebi) Os quadros dde minha mãe e que tenho o maior carinho. Já falaram que são cafonas para serem exibidos assim,  mas não tô nem aí. Sou devota aos  meus sentimentos. Devem ter mais de 20 anos e já passaram por uma reforma em 97. E na noite de Natal os transbordei de luz. Pode faltar árvore de Natal, mas não pode faltar o pisca-pisca. Essa fruteira é herança de minha mãe. Está tão velhinha e  já esteve pronta para ser jogada fora. Mas não consegui. E nessa noite teve suas horas de gala. Meu pudim feito no banho maria nessa panelinha, herança de minha mãe. Todas as idades tem sua própria estação. E sua beleza reside justamente nesse pormenor.  Aqui, vest...

Nem sempre

Hoje não posso ficar muito tempo aqui. Minha semana comercial termina hoje. E inegável é o fato de que gosto mesmo é de ficar conectada aqui. Em casa, nem tanto. Deixo então, essa imagem tão fofa. Sua caixinha de correios é tão charmosa assim? A minha não é. Por isso quando cheguei ontem lá e reparei nessa novidade, que talvez já estivesse  há muito tempo assim, retratei. Uma outra alegria, foi ter ganhado esse livro de Martha que foi no seu lançamento e  pediu à Autora,  sua amiga,  uma dedicatória em meu nome. Imagine, o quanto amei! Algo tão personalizado! Fui lendo o livro no caminho de volta e cheguei em casa quase na metade da leitura e hoje pela manhã, depois da ABBR, vim lendo e cheguei aqui já no penúltimo capítulo. Valeu Marthinha querida!!    "Qualquer chão leva ao céu",  de Cristina da Costa Pereira , conta a história do menino e do cigano, narrado numa linguagem deliciosa e atraente. Embora sendo um  livro de ficção,  re...

Someone Waits for You | Carly Simon (full album version)

Totalmente tomada por essa canção (ouvi insistentemente hoje) que fui porcurar outra versão e encontrei essa, tão sonoramente linda! e trouxe rapídinho pois estou atrasada. http://youtu.be/N-0lxqe2qT0

Silêncio

Silêncio :  Silêncio quietude que se cala interrompe conversas falatórios, correspondências, textos. Tempo suspenso da alma ausente de ruídos externos vozes sem palavras preciosidades interiores. Convite, segredos sendo o auscultar sopros mistério a cada dia novo e eterno dia. Esperar nada, nada desejar vazio silente percepções sutis. Advento que anseia nascimento espera sem tempo Instante nenhum. martha pires ferreira/ dezembro 2011 ______ Caderno Aquariano  da linda martha

Belíssima e esverdejante paisagem

 Essa imagem me encantou! Extraordinariamente linda. Verde esplêndido  Miguel Pereira uma cidade encantadora Ainda tenho outras belas.

Fernando Pessoa

Natal... Na província neva. Nos lares aconchegados, Um sentimento conserva Os sentimentos passados. Coração oposto ao mundo, Como a família é verdade ! Meu pensamento é profundo, Estou só e sonho saudade. E como é branca de graça A paisagem que não sei, Vista de trás da vidraça Do lar que nunca terei !

Encontrei essas

 Praça Antero de Quental  Baixo Leblon (quando desce a Niemayer) Niemayer - já na Comunidade do  Vidigal   As pedras de que falei aqui  Uma visão atordoante e as vezes vejo pessoas pescando por aqui, nas pedras vizinhas, mesmo. Chega a arrepiar de medo. Essas imagens são do dia 03 de novembro e  encontrei procurando por outras. Não consigo organizar minhas fotos (é um trabalho que requer muita paciência que me falta) e vou entrando nos quadradinhos sem nome, até encontrar o que procuro e as vezes acontece isso.