E por falar em intolerância, sábado ocorreu um evento familiar em que me vi no auge da minha intolerância. Irredutível num posicionamento. E depois dialogando comigo e Deus, enquanto realizava minhas tarefas domésticas, idealizei uma situação justificando minha decisão e veio uma palavra ao coração - Mateus 5:41, e citei para a pessoa não sem um bela retórica minha. E depois de arrematar meu dialógo imaginário, agradeci a Deus (que descaramento!) pela palavra que iria usar, caso houvesse oportunidade.
E nisso fui sobressaltada quando pensei: mas essa palavra serve também para mim! Ou será que ela veio apenas para o meu próprio contritamento de coração?
E nisso passei a tarde ruminando, dialogando e finalmente reconheci que, como Apóstolo Paulo fala lá em Hebreus 4:12:
"Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração"
Glórias a Deus!
Aí tive que "meter meu rabinho entre as pernas" e com hombridade reconhecer que como posso querer (que descaramento, outra vez!) aplicar a Palavra em que acredito a alguém ou alguma situação, sem antes passá-la como varredura pelo meu próprio coração enganoso?!
Como querer a alguém sugerir ou ensinar o que nem aprendi, ou que talvez já tenha aprendido mas pelo conforto e alimento de minha vaidade e amor próprio, insista em que dela não preciso antes de qualquer outro.
Então, com paz e alegria no coração liguei para a pessoa e reconsiderei minha decisão precoce e sem misercórdia para o pedido do seu coração. E paz voltou a habitar meu coração ainda tão menino.
Poxa, foi muito lindo aquela momento em meu coração. E essas palavras mal rabiscadas não contém a plenitude dos sentimentos que tomaram meu coração e da gratidão ao meu Senhor, porque Ele cuida de mim!!!
Deixo-as aqui porque meu bloguinho é de uma certa forma meu altar. Onde deposito minhas glórias e mazelas.
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