... eu reencontrei essa preciosidade para meu coração que achava perdido para sempre quando deletei meu bloguinho na sua primeira edição. Estava num caderninho que tenho e embora na maioria das vezes digito direto aqui, esse -maravilhosamente - foi rabiscado no caderbninho e depois trazido para cá.
Aqui meu amor estava no auge da sua adolescência quando a coragem, o ardor, a confiança, a beleza da simplicididade e falta dos maquiavélicos amor-próprio, vaidade, arrogância e presunção nos habitam na mais objetiva e engasonamente sábia das idades.
Como não penso que nada é por acaso, embora as vezes possa usar esa expressão por falta de uma melhor que possa sintetizar meu pensamento, deixo aqui porque o encontrei quando procurava algo para escrever o que meu café da manhã de hoje me suscitou sobre os escritores.
Todos os dias venho aqui na janela
e debruço-me a te espiar.
Olho uma vez,
olho outra vez
e quantas vezes mais
meu coração sussurrar.
Só não posso deixar de olhar.
Fico a imaginar
o que se passa do lá de lá.
E percorro cada canto
do que imagino encontrar.
E nisso meu dia vai passando,
entre o aqui e o acolá
das terras encantadas
de onde meu princípe virá.
E assim aqui me encontro,
sonhando de um dia
estar do lado de lá,
sem uma janela
a nos separar.
denise senra
26.05.2009
11h14 min.
Veja a sua ingenuidade e ilusão, que por 3 vezes foi pisoteada com tamanha insensibilidade e ingratidão e ainda assim perseverou na sua desmedida medida da paixão.
Ainda assim olho para minhas bobas linhas e me emociono grandemente porque não tenho vergonha do que senti, porque para alguma razão que desconheço totalmente veio me salvar. Porque o amor - quando amor - sempre redime. É sempre redentor.
E assim, agradeço meu Senhor.
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